
Brasília Hub Gastronômico
Aeroporto de Cargas
A construção de um aeroporto de cargas em uma região próxima ao Hub Gastronômico teria um impacto enorme tanto no que diz respeito à distribuição de alimentos dentro do Brasil, quanto no que se refere à economia como um todo. Com a vinda de um aeroporto de cargas em uma região que distribui grande parte da produção de alimentos agrícolas do país pode gerar uma oportunidade de diminuir os custos de importação e principalmente de exportação de produtos. O que faria que aumentasse a produção e o escoamento de produtos no país, promovendo um aumento no PIB cada vez maior.
O ato principal no início de sua umplementação seria a agilidade no transporte de alimentos que apresentam um tempo menor para que sejam inutilizáveis, são os mais percíveis. Sendo assim a produção desses alimentos tenderia a aumentar, já que teria uma maior segurança para o produtor que seria entregue e vendidos para os consumidores.
A localização do aeroporto de cargas deve ser proxima a região de planaltina a fim que se evite o transito cuotidiano da cidade e que haja um rápido e fácil acesso por parte das companhias que efetuarão esse transporte.
Cidade aeroportuária ou polo de agronegócio? Ambos. Para o secretário de Desenvolvimento do Distrito Federal, os estudos ambientais comprovam que a cidade mais antiga do DF, fundada há 153 anos, é a localização ideal para abrigar o mais importante polo logístico do Centro Oeste. “Uma das vantagens é que 70% da área necessária para implantar o projeto já estão desapropriadas”.
A região escolhida para o novo polo aeroviário, segundo o secretário, atende a requisitos de segurança determinados pelas normas internacionais da Aviação Civil. “Está numa distância de 50 quilômetros do Aeroporto Internacional Juscelino Kubistchek e não interfere nas rotas já estabelecidas”, afirmou Araújo. Ele reiterou a intenção do governo de estabelecer um novo eixo de desenvolvimento em direção aos municípios goianos de Formosa e Planaltina de Goiás. “Por isso localizamos o Parque Tecnológico Digital próximo ao balão do Torto, para corrigir uma distorção: todas as ações de desenvolvimento existentes seguiam a BR040.”
Segundo um especialista francês, a Cidade Aeroportuária deveria ser localizada ao sul. Argumentou que a única ligação ferroviária entre o Distrito Federal e os portos do Rio de Janeiro e Santos está naquela região e já atende ao Porto Seco e ao Polo JK. “A proximidade da BR040, que liga Brasília a Belo Horizonte, ainda é um atrativo adicional”, acentuou. “podemos criar um polo multimodal, incluindo o avião.”
O secretário de Desenvolvimento afirmou que está prevista a extensão de um ramal ferroviário para Planaltina. Ele também lembrou que a área da BR040 já se encontra congestionada. “Temos que lembrar que o Aeroporto Internacional Juscelino Kubistchek já atende o mercado de carga da região sul do DF e do Entorno”, recordou. “Ao criar outro polo aeroviário, abrimos perspectivas interessantes para escoar a produção do Tocantins e da Bahia.”
Descongestionar
Outro ponto favorável seria reduzir o tráfego de carga oriundo desses estados, que atravessa o Distrito Federal. Com isso, diminuiria a pressão sobre vias urbanas já congestionadas. “Vamos criar um anel rodoviário, a exemplo do que existe em São Paulo e em Belo Horizonte”, revelou.
Maury e Araújo concordam que o agronegócio é uma alternativa interessante para dinamizar a economia brasiliense e da Ride-DF. “O agroempresário, hoje, é um homem interessado em preservar o meio ambiente e que trabalha dentro de normas rígidas de sustentabilidade”, afirmou o especialista francês. “O mercado, hoje, é extremamente diversificado e capaz de gerar riqueza e emprego.”
Ele lembrou o sucesso de Fortaleza, que se transformou em um grande polo exportador de flores para a Europa e os Estados Unidos. “Podemos seguir o mesmo exemplo”, citou. “Outro bom ponto de referência é o aeroporto holandês de Shiphol, em Amsterdã, onde se concentra boa parte da exportação de plantas ornamentais oriundas das Américas, da África, da Ásia e da Europa.



